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Gastão Inocente Corrêa


Nome de rua na Vila São Francisco, foi lavrador e fabricante de cachaça

 

Um homem tranquilo que gostava de peixe e fez muitos amigos. Assim era Gastão Inocente Corrêa na lembrança do neto Arlei Corrêa. Gastão nasceu na região de Sete Barras por volta de 1879. Filho de agricultores, logo cedo começou a trabalhar na roça. No Bairro Raposa, em Registro, ele se dedicava à bananicultura e também implantou uma fábrica de cachaça de cana. Foi ali que trabalhou até se aposentar, quando já tinha mais de 70 anos e mudou-se para a cidade, no Bairro Vila Fátima.

Gastão Corrêa foi casado com a portuguesa Mariquinha Leodobina, com quem teve seis filhos: Preciosa, Violeta, Palmira, Alay José Corrêa, Nivaldo Diniz Corrêa (todos já falecidos) e Lólia, conhecida como Lica, que está com 90 anos e reside em São Paulo. Tempo depois de ficar viúvo, Gastão casou-se novamente com dona Maria, que também faleceu antes dele.

O neto Arlei lembra da época em que o avô já era aposentado e gostava de ficar em silêncio, recolhido em sua casa. Como adorava comer peixe, Arlei costumava pescar para o avô no Rio Ribeira. “Lembro do último peixe que ele comeu: uma traíra de cinco quilos que peguei na rede”, revela Arlei. Segundo ele, o avô nunca reclamou de qualquer doença. Morreu, provavelmente por problema cardíaco, aos 92 anos. “Eu tinha 21 anos na época e muita gente compareceu no velório. Ele fez muitos amigos na região, se dava bem com todos”, diz o neto.

Em homenagem ao trabalhador, o município de Registro nomeou uma das ruas da Vila São Francisco como Gastão Corrêa.