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João Theodoro


Militar dedicou sua vida à segurança pública

 

João Theodoro começou na Polícia Militar aos 16 anos e chegou a terceiro sargento

João Theodoro nasceu em Cruzeiro (SP) em 29 de julho de 1908. Filho de Francisco Theodoro do Nascimento e Maria Antonia das Dores, ele iniciou sua carreira na Polícia Militar com apenas 16 anos. Naquela época, o órgão ainda se chamava Força Pública do Estado de São Paulo. Entre 1924 e 1932, João Theodoro prestou serviços na cidade de São Paulo. No mesmo período, chegou a trabalhar por pouco tempo nas cidades de Juquiá, Iguape e Itanhaém.

 

João Theodoro participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Também chamada de “Guerra Paulista”, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo com o objetivo de derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas e promulgar uma nova Constituição para o Brasil. Após a Revolução, o jovem foi transferido para Iporanga. Foi lá que ele conheceu Basília Costa Theodoro, com quem se casou em setembro de 1934.

 

O casal teve seis filhos: Dolival Theodoro (morando atualmente em Piraju), Luiz Theodoro (Piracicaba), Luiza Theodoro de Oliveira (Indaiatuba), Nilson Theodoro (Registro), Hélio Theodoro (Taboão da Serra) e Ednéia Theodoro (falecida). Acostumado ao rigoroso sistema militar, o patriarca exigia muita educação e honestidade dos filhos – valores que carregam com orgulho nos dias de hoje.

 

João Theodoro se aposentou na Polícia Militar após prestar relevantes serviços para a segurança pública. Entre os anos de 1932 e 1952, atuou no Vale do Ribeira, nos municípios de Iporanga, Eldorado e Registro, onde foi comandante do Destacamento. Foi reformado no posto de 3º sargento em junho de 1952.

 

Depois de aposentado, permaneceu em Registro. Em 1959, adquiriu terreno na Vila Ribeirópolis e construiu a primeira casa do bairro. Chegou a abrir um bar no centro da cidade, que funcionou por cerca de um ano. João Theodoro morreu aos 55 anos, após sofrer um enfisema pulmonar. Ele estava em São Paulo, onde costumava visitar os colegas militares, e acabou internado no Hospital Militar. No dia em que os filhos receberam um telegrama informando sobre seu estado de saúde, João Theodoro faleceu. Era 8 de março de 1963. Em homenagem à vida dedicada à segurança pública, Registro emprestou seu nome a uma rua no Jardim Caiçara.